Hoje, O Papa
Francisco, sucessor de Bento XVI, celebra 3 anos de pontificado. Em sua
celebração, sobre o Evangelho do dia, pediu-nos que deixemos cair por terra cada pedra que preparamos para atirar contra
os outros, que saibamos olhar antes os nossos pecados.
Uma
boa recordação. Um dia 13 diferente. Foi assim esse dia em março de 2013. Pela
chaminé da Capela Sistina a fumaça branca anunciou: “Habemus Papam”: Temos um Papa. A
Luz do Espírito Santo já aquecia os tantos corações que aguardavam aquele a
quem, antes de todo o clero, Deus escolheu para ser exemplo de bondade. E, na
varanda, Jorge Bergoglio, surgiu com seu jeito simples e alegre. Em seu olhar a boa nova e a esperança
introduziram o discurso. Um discurso amoroso e bem humorado. Um pedido de
oração. Um desejo de que a jornada seja frutuosa e no caminho haja fraternidade,
paz e bem.
Foi uma surpresa para
mim, e sei que para o mundo inteiro, o nome escolhido pelo Papa. Francisco -
Ah, que beleza! Uma linda homenagem à bondade, à beleza e à ousadia de nosso
São Francisco de Assis. Mais um Francisco para a minha vida e para a vida de
muitos. Um Francisco da Argentina, do Brasil e do mundo inteiro. Nesse mesmo
ano (2013) li a uma entrevista, onde o Papa explicou a Scalfari, fundador do jornal La republica, sobre a escolha do
nome e sobre os Santos que estão mais próximos de sua alma, Agostinho e, sem
dúvida, Francisco. Falou da grandeza de São Francisco, a grandeza de seu amor
pela natureza, pelos animais e pelas gentes. Um poeta. Um profeta. Um homem que
soube reconhecer o mal em si mesmo e lutou para superá-lo. Para ele, São
Francisco carregava a luz do Amor ágape. A escolha desse nome não foi em vão. Papa
Francisco tem sido um belíssimo exemplo. A sua simplicidade é surpreendente. Um
Papa que quebra os protocolos e vai até o povo, que senta à mesa para uma
refeição com aqueles que são julgados menos importantes, que faz um telefonema
a quem necessita de palavras de conforto, que olha por aqueles que vivem
desamparados, que anuncia a ternura e a bondade como um caminho a Jesus. Um
semeador de paz e esperança. Um construtor de pontes. Um homem capaz de ir além
das religiões. Um coração que compreende a importância da fraternidade. Um
coração que sabe que somos todos irmãos, diferentes, mas iguais. Filhos do
mesmo Pai. Encantei-me com o seu jeito único
de acolher, de cuidar, de dar passos firmes. Relembra-nos, também, que temos
uma Mãe Amorosa que nos ensina a transmitir as maravilhas de Seu Filho às
pessoas que encontramos pelo caminho. Ensina-nos que Deus nunca se cansa de perdoar.
E que devemos aprender a abrir o coração para a Paz e o Bem desejados por São
Francisco. A Paz e o Bem que é de Cristo. A Paz e o Bem que traz o compromisso
de Amar. Pois na Paz e no Bem não há desrespeito, orgulho, egoísmo, há somente corações dispostos à mudança,
ao amor, à mansidão e à humildade. Amorosos sim. Firmes também. Era assim, de
um jeito diferente, que São Francisco que pensava, sentia e agia.
O mundo precisa de
mais Franciscos e Franciscas, que não tenham medo de colocar os pés no chão e caminhar,
de ousar, de alcançar corações. Que não tenham medo da ternura e nem da bondade
como anuncia o Papa. Franciscos e Franciscas dispostos a restaurar a igreja
humana.
Já conhecemos a missão de Francisco. Uma missão que é
nossa também.
♫♪
“Ofertamos ao Senhor, o sonho que Francisco mandou...” ♫♪